World Of Warcraft
Volume I
O mundo mudou. Depois da invasão da Burning Legion houve paz entre as várias raças que rondam Azeroth. Mas tal coisa não foi feita para durar. Com o passar dos anos, as raças afastaram-se... As negociações terminaram… As relações desapareceram… E tudo o que restou duma paz que seria uma dádiva para todos é apenas uma memória longínqua.
Agora Azeroth encontra-se dividida. Os 3 continentes que a constituem não chegam para as 2 facções que nela vivem. A Horde tomou por continente principal Kalimdor, o continente do oeste, deixando a Alliance com Eastern Kingdom, o continente do este.
Mesmo com o vasto mar a separá-los, continuam a haver conflitos, pois todas as raças das 2 facções se aventuram nos 3 continentes. Os Orcs, Trolls e Taurens da Horde sentem que aventurar-se pelo Eastern Kingdom é uma prova de coragem e, mais tarde ou mais cedo, são levados lá. Os Undeads e Blood Elves, outras raças que constituem a Horde, vivem nesse próprio continente, nas regiões mais a norte. Os Blood Elves fugiram para lá duma ilha que se revelou a sua ruína e os Undead tomaram como base uma imponente cidade da Alliance que a Horde massacrou há centenas de anos atrás.
Estas 5 raças, embora nem sempre vejam olho a olho, constituem a Horde e, não importa que tipo de lutas ou conflitos tenham entre si, se virem um companheiro a ser atacado ajudá-lo-ão sem questionar.
Azeroth, ao contrário do que alguns possam pensar, é um mundo mágico. A magia vive entre todos os seus habitantes, embora em quantidades diferentes. Consoante o poder mágico de cada um, o indivíduo arranja uma forma de o canalizar.
Aqueles cujo poder mágico é quase 0 são os Warriors. Vivem para o combate e as suas técnicas de combate e de defesa são as mais avançadas. Um Warrior, ao contrário dum feitiçeiro, que depende da sua quantidade de mana para mandar feitiços, usa a rage, que aumenta durante a luta. Quanta mais rage um Warrior acumular, mais fortes podem ser os seus ataques. Os Rogues usam a sua invisibilidade para surpreender os seus inimigos e causar enormes quantidades de dano em pouco tempo. Os que canalizam a sua mana para mudar de forma física e usar feitiços relacionados com a natureza são os Druids. Os Priests canalizam a sua mana para curar e ressuscitar e os Shamans invocam totems para os ajudar a lutar contra os inimigos. Os Warlocks invocam poderes das trevas e escravizam um demónio para lutar a seu lado enquanto que os Hunters lutam com uma besta domesticada a ajudá-los, normalmente ficando para trás atacando à distância com um arco ou uma pistola. Os Mages são os feiticeiros que causam mais dano, podendo especializar-se em feitiços de Fire, Frost ou Arcane e os Paladins usam armaduras tão fortes como a dos Warriors, embora consigam curar-se e usar certos feitiços para causar dano aos seus inimigos.
Estas especializações mágicas definem a classe de qualquer ser vivo de Azeroth e, cada uma com as suas fraquezas e forças, precisam de treinar muito para atingir a excelência.
Outro facto de notar é que, consoante a sua classe, um membro da Horde usa diferentes tipos de armaduras. Os Paladins e Warriors usam Plate, as armaduras mais fortes e, consequentemente, as mais pesadas, pois são os únicos que as aguentam. Os Druids e Rogues usam Leather, uma armadura leve que fornece uma protecção ligeira. Os Hunters e Shamans usam Leather de início, mas com treino chegam a conseguir utilizar Mail com tanta facilidade como Leather, uma armadura muito mais forte, embora não seja tão forte como Plate. Os Priests, Warlocks e Mages usam Cloth, a armadura mais fraca, que não é praticamente nada a não ser uma veste para cobrir o corpo.
A nossa história começa com uma Orc. Os Orcs têm uma pele esverdeada e são uma raça de tamanho grande se for um macho e de tamanho médio se for uma fêmea. Esta Orc era uma Hunter que acabava de chegar à idade adulta. Até agora, tal como acontecia com todas as raças, quer da Horde, quer da Alliance, essa Orc não sabia nada do mundo exterior nem de feitiços dos Hunters, conhecendo apenas uma técnica de ataque básica. Não sabia sequer como domesticar um animal. Mas, como se costuma dizer, ninguém nasce ensinado, e ela havia de ter o seu nome marcado na história de Azeroth.
Ela era bonita, para uma Orc, tinha o cabelo preto atado num rabo-de-cavalo no cimo da cabeça e chamava-se BlueMoon, pois nascera numa noite de lua cheia em que a lua estava tão grande que parecia que se lhe podia tocar. Nascera num país chamado Durotar, um país árido e seco de pedra e areia vermelhos, no seio da aldeia dos Orcs e dos Trolls. Esse país continha a cidade capital da Horde, Orgrimmar e continha várias aldeias habitadas principalmente por Trolls e Orcs.
A BlueMoon tinha um grande amigo, um Priest chamado Colossus, que a tinha ajudado algumas vezes e vice-versa. Ele era um Troll, uma raça alta e esguia, de pele azulada, com um cabelo laranja espetado e um par de presas enormes a sair do maxilar inferior. Era trapalhão e tinha uma personalidade infantil mas era um bom amigo.
Tendo os 2 nascido na mesma altura, celebraram a passagem para adulto juntos. No dia seguinte, foram até ao centro da aldeia e olharam em volta, como se fossem novos àquela zona. Viam a Den, uma gruta de pedra vermelha (como tudo o que havia em Durotar) onde se encontravam alguns anciães, professores e vendedores, viam uma espécie de tenda (constituída por presas brancas gigantescas a servirem de pilares e a segurar um pedaço de lona vermelha para tecto) à direita da Den onde se encontravam cozinheiros e uns caçadores e outra espécie de tenda à esquerda da gruta com mais professores (incluindo o de Hunter e de Priest). No centro de aldeia estava Kaltunk, um Orc e o mais importante ancião. Dirigiram-se a ele e ele cumprimentou-os.
- Finalmente são de idade, BlueMoon e Colossus… De idade para lutarem em nome da Horde. Para conquistarem pela glória do Warchief.
O Warchief era Thrall, o Orc que liderava a Horde.
O Colossus, ansioso, disse que sim e Kaltunk mirou-o de cima a baixo, fazendo depois o mesmo à BlueMoon.
- Vocês servem perfeitamente. Sem dúvida querem encontrar um grande dragão ou demónio e estrangulá-lo com as vossas mãos, mas talvez seja sensato começar com algo… Menos perigoso.
Kaltunk riu-se e continuou:
- Falem com o Gornek, ele deve arranjar alguma tarefa adequada a uma jovem Hunter e a um jovem Priest. Podem encontrá-lo na Den.
E, com isto, continuou o seu caminho. Os 2 amigos foram à Den e encontraram Gornek, outro Orc, logo à entrada. Ele tinha estado a observá-los e já sabia ao que vinham.
- Outro dos recrutas do Kaltunk, hm? Encontramo-nos em apuros se isto é o melhor que a Horde pode produzir. Mas não importa. Quando eu achar que estão prontos para sair do Valley, vocês vão ser 2 orgulhosos guerreiros da Horde.
O Valley a que Gornek se estava a referir era o Valley Of Trials, uma zona cheia de animais selvagens a norte da aldeia.
- A primeira coisa a fazer é pôr força nesses músculos. Podia mandar-vos para as Barrens para caçarem kodos, mas vocês são mais úteis vivos que mortos. Acho que vão achar os Mottled Boars a norte daqui um desafio suficiente.
Os 2 amigos olharam um para o outro e saíram da gruta, dirigindo-se para o famoso Valley. Enquanto não são adultos, os Orcs e Trolls estão confinados à pequena aldeia, não podendo visitar outros lugares. Assim, era a primeira vez que entravam no pequeno vale encostado à aldeia. Os Mottled Boars eram pequenos javalis pretos que costumavam vaguear sozinhos e não em grupo, o que tornava o trabalho da BlueMoon e do Colossos mais fácil.
O trabalho era relativamente simples. Eles encontravam um Mottled Boar isolado, o Colossus atraía-o enquanto a BlueMoon lhe mandava flechas de longe. Mataram alguns deste modo mas a coisa tornou-se perigosa quando, enquanto executavam esta técnica, um Mottled Boar surpreendeu a BlueMoon por trás e ela não pode continuar a atacar o javali que atacava Colossus. Sem estar à espera, a Orc caiu ao chão e, virando-se rapidamente, mandou um forte pontapé no javali. Aí, afastou-se e mandou um tiro certeiro mesmo entre os olhos do animal, matando-o.
Então, lembrou-se do amigo e viu-o a correr na sua direcção, sendo perseguido pelo Boar já ferido. Ela tirou outra seta, esperou que Colossus passasse por ela e mandou-a. Não acertou em nenhum ponto vital, mas nenhum Mottled Boar sobrevive a 4 setas espetadas em si mesmo, 3 das quais tinham sido lançadas antes da Orc ser atacada por detrás.
Com alguns ferimentos ligeiros, Colossus curou-os com um pequeno feitiço que conhecia e continuaram o trabalho. Já tinham morto quase uma dezena quando encontraram um local onde estava uma Mottled Boar e várias peças de equipamento ensanguentadas.
- Como é que isto veio aqui ter? – Perguntou Colossus.
- Provavelmente ela faz parte duma vara e, quando matam algum dos nossos trazem o seu equipamento (de alguma forma) para aqui.
- Será que nos serve?
Mataram a javali que lá estava e revistaram as peças de equipamento. Encontraram várias peças de Cloth e de Leather, que experimentaram notando que todas lhes serviam. A BlueMoon também experimentou uma peça de equipamento para o peito de Mail mas rapidamente a tirou, pensando “Se eu alguma vez vou conseguir andar com um peso daqueles em cima de mim!”
Só faltava um Mottled Boar para atingirem uma dezena e, enquanto procuravam esse ultimo javali, o Colossus encontrou, à sombra de uma grande árvore, um troll muito ferido chamado Hana’zua. Correu até ele para ver o que se passava e, assim que lá chegou, ele disse:
- Priest! Pensei que ia morrer aqui sem que ninguém o soubesse. Enquanto caçava os Scorpids do Valley, encontrei um particularmente forte. Lancei-me a ele e consegui fazer-lhe um grande ataque na sua pinça antes que ela se fechasse à volta da minha perna. Só não estava pronto para o seu ferrão, e ele cortou-me fundo no meu peito, separando a minha carne e deixando o meu sangue correr. Por favor, tens de matar o escorpião por mim! A minha honra tem de ser mantida! Eu lutei com ele naquele planalto a sul!
Então, desmaiou. O sangue que tinha sangrado era muito e a morte aproximava-se dele rapidamente. Colossus não pensou em mais nada. Chamou a amiga, que tinha entretanto matado um Mottled Boar sozinha, explicou-lhe a história e subiram ao planalto que Hana’zua tinha indicado. Este planalto era basicamente o tecto da Den, e de lá de cima eles conseguiam ver toda a aldeia. Era pequeno, portanto o tal escorpião não podia estar longe. Os outros escorpiões que lá andavam tinham cerca de meio metro de comprimento, portanto aquele devia ser ainda maior.
Mal eles o sabiam que o escorpião era Sarkoth, o chefe dos escorpiões daquele vale, que já tinha morto dezenas de orcs e trolls para alimentar a sua família e que já tinha derrotado centenas de outros escorpiões que lhe queriam roubar o direito ao trono.
Não demoraram muito a encontrá-lo. Enquanto andavam às voltas, procurando pequenos buracos onde o escorpião se pudesse ter refugiado, ele vagueou até ao centro de planalto e ficou lá a observá-los. O Colossus deu por ele passados alguns segundos e alertou a Orc. Hana’zua tinha razão: era descomunal. Era preto e tinha quase um metro de comprimento. Via-se bem o golpe que o troll lhe tinha feito na pinça. A BlueMoon tirou lentamente uma seta, de modo a não espantar o animal, apontou ao escorpião e lançou-a.
BlueMoon
Volume I
O mundo mudou. Depois da invasão da Burning Legion houve paz entre as várias raças que rondam Azeroth. Mas tal coisa não foi feita para durar. Com o passar dos anos, as raças afastaram-se... As negociações terminaram… As relações desapareceram… E tudo o que restou duma paz que seria uma dádiva para todos é apenas uma memória longínqua.
Agora Azeroth encontra-se dividida. Os 3 continentes que a constituem não chegam para as 2 facções que nela vivem. A Horde tomou por continente principal Kalimdor, o continente do oeste, deixando a Alliance com Eastern Kingdom, o continente do este.
Mesmo com o vasto mar a separá-los, continuam a haver conflitos, pois todas as raças das 2 facções se aventuram nos 3 continentes. Os Orcs, Trolls e Taurens da Horde sentem que aventurar-se pelo Eastern Kingdom é uma prova de coragem e, mais tarde ou mais cedo, são levados lá. Os Undeads e Blood Elves, outras raças que constituem a Horde, vivem nesse próprio continente, nas regiões mais a norte. Os Blood Elves fugiram para lá duma ilha que se revelou a sua ruína e os Undead tomaram como base uma imponente cidade da Alliance que a Horde massacrou há centenas de anos atrás.
Estas 5 raças, embora nem sempre vejam olho a olho, constituem a Horde e, não importa que tipo de lutas ou conflitos tenham entre si, se virem um companheiro a ser atacado ajudá-lo-ão sem questionar.
Azeroth, ao contrário do que alguns possam pensar, é um mundo mágico. A magia vive entre todos os seus habitantes, embora em quantidades diferentes. Consoante o poder mágico de cada um, o indivíduo arranja uma forma de o canalizar.
Aqueles cujo poder mágico é quase 0 são os Warriors. Vivem para o combate e as suas técnicas de combate e de defesa são as mais avançadas. Um Warrior, ao contrário dum feitiçeiro, que depende da sua quantidade de mana para mandar feitiços, usa a rage, que aumenta durante a luta. Quanta mais rage um Warrior acumular, mais fortes podem ser os seus ataques. Os Rogues usam a sua invisibilidade para surpreender os seus inimigos e causar enormes quantidades de dano em pouco tempo. Os que canalizam a sua mana para mudar de forma física e usar feitiços relacionados com a natureza são os Druids. Os Priests canalizam a sua mana para curar e ressuscitar e os Shamans invocam totems para os ajudar a lutar contra os inimigos. Os Warlocks invocam poderes das trevas e escravizam um demónio para lutar a seu lado enquanto que os Hunters lutam com uma besta domesticada a ajudá-los, normalmente ficando para trás atacando à distância com um arco ou uma pistola. Os Mages são os feiticeiros que causam mais dano, podendo especializar-se em feitiços de Fire, Frost ou Arcane e os Paladins usam armaduras tão fortes como a dos Warriors, embora consigam curar-se e usar certos feitiços para causar dano aos seus inimigos.
Estas especializações mágicas definem a classe de qualquer ser vivo de Azeroth e, cada uma com as suas fraquezas e forças, precisam de treinar muito para atingir a excelência.
Outro facto de notar é que, consoante a sua classe, um membro da Horde usa diferentes tipos de armaduras. Os Paladins e Warriors usam Plate, as armaduras mais fortes e, consequentemente, as mais pesadas, pois são os únicos que as aguentam. Os Druids e Rogues usam Leather, uma armadura leve que fornece uma protecção ligeira. Os Hunters e Shamans usam Leather de início, mas com treino chegam a conseguir utilizar Mail com tanta facilidade como Leather, uma armadura muito mais forte, embora não seja tão forte como Plate. Os Priests, Warlocks e Mages usam Cloth, a armadura mais fraca, que não é praticamente nada a não ser uma veste para cobrir o corpo.
A nossa história começa com uma Orc. Os Orcs têm uma pele esverdeada e são uma raça de tamanho grande se for um macho e de tamanho médio se for uma fêmea. Esta Orc era uma Hunter que acabava de chegar à idade adulta. Até agora, tal como acontecia com todas as raças, quer da Horde, quer da Alliance, essa Orc não sabia nada do mundo exterior nem de feitiços dos Hunters, conhecendo apenas uma técnica de ataque básica. Não sabia sequer como domesticar um animal. Mas, como se costuma dizer, ninguém nasce ensinado, e ela havia de ter o seu nome marcado na história de Azeroth.
Ela era bonita, para uma Orc, tinha o cabelo preto atado num rabo-de-cavalo no cimo da cabeça e chamava-se BlueMoon, pois nascera numa noite de lua cheia em que a lua estava tão grande que parecia que se lhe podia tocar. Nascera num país chamado Durotar, um país árido e seco de pedra e areia vermelhos, no seio da aldeia dos Orcs e dos Trolls. Esse país continha a cidade capital da Horde, Orgrimmar e continha várias aldeias habitadas principalmente por Trolls e Orcs.
A BlueMoon tinha um grande amigo, um Priest chamado Colossus, que a tinha ajudado algumas vezes e vice-versa. Ele era um Troll, uma raça alta e esguia, de pele azulada, com um cabelo laranja espetado e um par de presas enormes a sair do maxilar inferior. Era trapalhão e tinha uma personalidade infantil mas era um bom amigo.
Tendo os 2 nascido na mesma altura, celebraram a passagem para adulto juntos. No dia seguinte, foram até ao centro da aldeia e olharam em volta, como se fossem novos àquela zona. Viam a Den, uma gruta de pedra vermelha (como tudo o que havia em Durotar) onde se encontravam alguns anciães, professores e vendedores, viam uma espécie de tenda (constituída por presas brancas gigantescas a servirem de pilares e a segurar um pedaço de lona vermelha para tecto) à direita da Den onde se encontravam cozinheiros e uns caçadores e outra espécie de tenda à esquerda da gruta com mais professores (incluindo o de Hunter e de Priest). No centro de aldeia estava Kaltunk, um Orc e o mais importante ancião. Dirigiram-se a ele e ele cumprimentou-os.
- Finalmente são de idade, BlueMoon e Colossus… De idade para lutarem em nome da Horde. Para conquistarem pela glória do Warchief.
O Warchief era Thrall, o Orc que liderava a Horde.
O Colossus, ansioso, disse que sim e Kaltunk mirou-o de cima a baixo, fazendo depois o mesmo à BlueMoon.
- Vocês servem perfeitamente. Sem dúvida querem encontrar um grande dragão ou demónio e estrangulá-lo com as vossas mãos, mas talvez seja sensato começar com algo… Menos perigoso.
Kaltunk riu-se e continuou:
- Falem com o Gornek, ele deve arranjar alguma tarefa adequada a uma jovem Hunter e a um jovem Priest. Podem encontrá-lo na Den.
E, com isto, continuou o seu caminho. Os 2 amigos foram à Den e encontraram Gornek, outro Orc, logo à entrada. Ele tinha estado a observá-los e já sabia ao que vinham.
- Outro dos recrutas do Kaltunk, hm? Encontramo-nos em apuros se isto é o melhor que a Horde pode produzir. Mas não importa. Quando eu achar que estão prontos para sair do Valley, vocês vão ser 2 orgulhosos guerreiros da Horde.
O Valley a que Gornek se estava a referir era o Valley Of Trials, uma zona cheia de animais selvagens a norte da aldeia.
- A primeira coisa a fazer é pôr força nesses músculos. Podia mandar-vos para as Barrens para caçarem kodos, mas vocês são mais úteis vivos que mortos. Acho que vão achar os Mottled Boars a norte daqui um desafio suficiente.
Os 2 amigos olharam um para o outro e saíram da gruta, dirigindo-se para o famoso Valley. Enquanto não são adultos, os Orcs e Trolls estão confinados à pequena aldeia, não podendo visitar outros lugares. Assim, era a primeira vez que entravam no pequeno vale encostado à aldeia. Os Mottled Boars eram pequenos javalis pretos que costumavam vaguear sozinhos e não em grupo, o que tornava o trabalho da BlueMoon e do Colossos mais fácil.
O trabalho era relativamente simples. Eles encontravam um Mottled Boar isolado, o Colossus atraía-o enquanto a BlueMoon lhe mandava flechas de longe. Mataram alguns deste modo mas a coisa tornou-se perigosa quando, enquanto executavam esta técnica, um Mottled Boar surpreendeu a BlueMoon por trás e ela não pode continuar a atacar o javali que atacava Colossus. Sem estar à espera, a Orc caiu ao chão e, virando-se rapidamente, mandou um forte pontapé no javali. Aí, afastou-se e mandou um tiro certeiro mesmo entre os olhos do animal, matando-o.
Então, lembrou-se do amigo e viu-o a correr na sua direcção, sendo perseguido pelo Boar já ferido. Ela tirou outra seta, esperou que Colossus passasse por ela e mandou-a. Não acertou em nenhum ponto vital, mas nenhum Mottled Boar sobrevive a 4 setas espetadas em si mesmo, 3 das quais tinham sido lançadas antes da Orc ser atacada por detrás.
Com alguns ferimentos ligeiros, Colossus curou-os com um pequeno feitiço que conhecia e continuaram o trabalho. Já tinham morto quase uma dezena quando encontraram um local onde estava uma Mottled Boar e várias peças de equipamento ensanguentadas.
- Como é que isto veio aqui ter? – Perguntou Colossus.
- Provavelmente ela faz parte duma vara e, quando matam algum dos nossos trazem o seu equipamento (de alguma forma) para aqui.
- Será que nos serve?
Mataram a javali que lá estava e revistaram as peças de equipamento. Encontraram várias peças de Cloth e de Leather, que experimentaram notando que todas lhes serviam. A BlueMoon também experimentou uma peça de equipamento para o peito de Mail mas rapidamente a tirou, pensando “Se eu alguma vez vou conseguir andar com um peso daqueles em cima de mim!”
Só faltava um Mottled Boar para atingirem uma dezena e, enquanto procuravam esse ultimo javali, o Colossus encontrou, à sombra de uma grande árvore, um troll muito ferido chamado Hana’zua. Correu até ele para ver o que se passava e, assim que lá chegou, ele disse:
- Priest! Pensei que ia morrer aqui sem que ninguém o soubesse. Enquanto caçava os Scorpids do Valley, encontrei um particularmente forte. Lancei-me a ele e consegui fazer-lhe um grande ataque na sua pinça antes que ela se fechasse à volta da minha perna. Só não estava pronto para o seu ferrão, e ele cortou-me fundo no meu peito, separando a minha carne e deixando o meu sangue correr. Por favor, tens de matar o escorpião por mim! A minha honra tem de ser mantida! Eu lutei com ele naquele planalto a sul!
Então, desmaiou. O sangue que tinha sangrado era muito e a morte aproximava-se dele rapidamente. Colossus não pensou em mais nada. Chamou a amiga, que tinha entretanto matado um Mottled Boar sozinha, explicou-lhe a história e subiram ao planalto que Hana’zua tinha indicado. Este planalto era basicamente o tecto da Den, e de lá de cima eles conseguiam ver toda a aldeia. Era pequeno, portanto o tal escorpião não podia estar longe. Os outros escorpiões que lá andavam tinham cerca de meio metro de comprimento, portanto aquele devia ser ainda maior.
Mal eles o sabiam que o escorpião era Sarkoth, o chefe dos escorpiões daquele vale, que já tinha morto dezenas de orcs e trolls para alimentar a sua família e que já tinha derrotado centenas de outros escorpiões que lhe queriam roubar o direito ao trono.
Não demoraram muito a encontrá-lo. Enquanto andavam às voltas, procurando pequenos buracos onde o escorpião se pudesse ter refugiado, ele vagueou até ao centro de planalto e ficou lá a observá-los. O Colossus deu por ele passados alguns segundos e alertou a Orc. Hana’zua tinha razão: era descomunal. Era preto e tinha quase um metro de comprimento. Via-se bem o golpe que o troll lhe tinha feito na pinça. A BlueMoon tirou lentamente uma seta, de modo a não espantar o animal, apontou ao escorpião e lançou-a.
BlueMoon
Dom Out 04, 2009 10:16 am por Mike
» Novo realmlist IP
Sex Set 18, 2009 9:08 am por Marshal
» Bem Vindos
Dom Set 13, 2009 12:19 pm por Mike
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Sáb Ago 29, 2009 6:53 am por Rosie
» Raid a SWP
Sex Ago 28, 2009 6:29 am por paipex
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Sex Ago 28, 2009 4:50 am por paipex
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Sáb Jul 18, 2009 3:52 pm por Rosie
» WOTLK: OS(dragons)
Qui Jul 16, 2009 10:17 am por Abrunhas
» Vingança ao KJ
Seg Jul 13, 2009 1:36 pm por Abrunhas